Bolo de abóbora e nozes

Olá!

Tenho estado um tanto ou quanto ausente da blogosfera, uma vez que outros afazeres me têm prendido e absorvido o tempo, mas hoje tive de arranjar uns minutos para vir partilhar este fantástico bolo de abóbora e nozes. Adoro bolo de noz e a mistura da abóbora resultou muito bem! Dá um bocadinho de trabalho (cozer a abóbora, passá-la, partir as nozes, etc...) mas vale a pena, garanto! Segue a receita.

Ingredientes:

4 ovos

2 dl de óleo

200 gr. de açúcar

500 gr. de abóbora cozida

1 pitada de sal

200 gr. de nozes moídas

6 colheres de café de canela

350 gr. de farinha (com fermento)

Modo de preparação:

Bater os ovos inteiros com o açúcar e o óleo. De seguida, juntar a abóbora cozida, escorrida e passada. Misturar e, por fim, incorporar todos os outros ingredientes (farinha, canela sal e nozes moídas). Envolver tudo, deitar em forma de buraco, untada de manteiga ou Vaqueiro e polvilhada de farinha. 

Levar ao forno, que já deve estar quente, por cerca de 30/40 minutos, em lume médio. 

Segredos:

Não tem grandes segredos. Convém, no entanto, avisar que a abóbora se pesa em cru e descascada e que convém deixar arrefecer um pouco antes de passar e incorporar.

Bom apetite! 

Tarte de lima

Olá!

Hoje venho partilhar convosco uma receita de tarte de lima. A primeira vez que comi, foi em casa da minha irmã, feita por ela, e o meu namorado gostou muito. Logo, tive que aprender rapidamente a fazer :-)

Pois bem, tinha várias receitas, mas acabei por seguir a mais simples e que, a meu ver, parecia funcionar melhor. Já fiz vária vezes e digo-vos que é uma óptima sobremesa de Verão, super fresca e leve. Hoje ia ter um amigo para almoçar e, como tal, ontem à noite o João meteu mãos à obra e, com a minha supervisão, fez a que surge na imagem :-) 

Ingredientes:

1 pacote de bolacha maria (de preferência, Marbu Dorada)

125 gr. de manteiga

2 pacotes de natas Agros

1 lata de leite condensado

4 limas

Preparação:

Antes de mais, faz-se a base. Pica-se a bolacha, derrete-se a manteiga (em banho-maria, de preferência), que depois se junta à bolacha picada,  misturando bem. Convém trabalhar este preparado com as mãos, para que fique no ponto ideal. Colocar numa forma para tartes e levar um pouco ao frigorífico, enquanto se faz o creme.

Raspar a casca das limas e, de seguida, espremer o sumo das mesmas. Reservar.

Num recipiente próprio, juntar o leite condensado com as natas e envolver bem (não usar a batedeira). De seguida, juntar o sumo das limas, que rapidamente dará consistência ao creme. Verter este preparado sobre a base de bolacha, polvilhar com as raspas da lima e levar ao frigorífico por umas 2 horas, no mínimo, antes de servir.

Bom apetite!

Segredos: 

Sinceramente, não tem. É muito fácil de fazer e sai sempre bem...

Bacalhau à Gomes de Sá

Olá amiguinhos e amiguinhas (Pat a falar à Lucy Abreu Djaló)!

Tenho andado muito ocupada com as minhas investigações e, como tal, não me sobra grande tempo para vir aqui... Mas continuo a cozinhar praticamente todos os dias e hoje arranjei um bocadinho para vir partilhar o prato do jantar: bacalhau à gomes de sá.

Adoro bacalhau, de todas as maneiras. Como aqui em casa estamos de dieta, esta opção pareceu-me mais saudável.

Ingredientes (para duas pessoas):

2 postas de bacalhau demolhada (não precisam de ser muito grossas)

6 batatas grandes

2 dentes de alhos

3 folhas de louro

2 ovos cozidos

azeitonas pretas q.b.

salsa picada

azeite

sal e pimenta q.b.

Preparação:

Cozer o bacalhau, numa panela com água e 1 folha de louro, por cerca de 10/15 minutos (depende da espessura do bacalhau). Depois de cozido, reservar.

Na água de cozer o bacalhau, coza as batatas, com casca. Temperar de sal. Demora uns 15/20 minutos. Quando estiver, retirar a pele e cortar aos cubos.

Cozer os 2 ovos. Depois de cozidos, partir aos quadrados.

Retirar as espinhas ao bacalhau (eu deixo ficar a pele) e desfiar em lascas grossas

Numa frigideira, ou num tacho, tanto faz, colocar o azeite a cobrir bem o fundo. Juntar o alho cortado, o resto do louro e deixar aquecer (sem refogar). Juntar as batatas, o bacalhau e o ovo, envolver, deixar estar uns 5 minutos e, no final, já depois de tirar do lume, polvilhar com salsa picada, colocar azeitonas e servir.

Bom apetite!

Segredos:

1. Em vez de juntar a batata, o bacalhau e o ovo de uma vez, pode deitar só a batata, deixar estar 5 minutos, o bacalhau por 1 minuto, e o ovo só depois de retirar do lume.

Crepes doces

Olá!

Hoje venho deixar-vos a receita que costumo usar para fazer crepes. 

Os crepes são muito úteis, quando temos aquela vontade súbita de comer algo bom e não há mais nada :-) E depois, acompanham com qualquer coisa: gelado, compotas, caramelo, chocolate...

Tenho várias receitas de crepes, mas gosto muito desta que vos deixo.

Ingredientes:

100 gr. de farinha

2 dl. de leite

3 ovos + 1 gema

50 gr. de açúcar

50 gr. de manteiga

raspa de limão q.b.

Modo de preparação:

Misturar a farinha com o açúcar, metade do leite e a raspa do limão. Mexer muito bem. Juntar os ovos e a gema, continuando a mexer. Por fim, juntar o resto de leite e a manteiga, que deve estar relativamente líquida, mas não a ferver. Esta operação deve ser feita de forma manual, ou seja, mexe-se tudo com uma colher!

Se houver tempo (ou se aguentar lol), deixa-se a massa repousar uns minutos.

De seguida, é só cozinhar. Unta-se uma frigideira com manteiga e leva-se ao fogão. Deixa-se aquecer e, quando estiver a uma temperatura média, coloca-se uma concha de sopa do preparado, espalhando por toda a superfície da frigideira. Quando estiver com aspecto de cozinhado, vira-se para também cozer do outro lado. Esta operação demora uns 5/7 minutos, dependendo do fogão, da temperatura deste e da frigideira.

Depois de pronto, pode servir-se mesmo assim ou com qualquer acompanhamento doce que se goste.

Bom apetite!

Quiche de bacon e cogumelos

Olá!

Hoje resolvi partilhar uma receita fácil e prática de fazer, principalmente se tiverem alguém para jantar: quiche.

A quiche pode levar qualquer recheio. Desta vez, optei fazer de bacon, cogumelos e courgette. Éramos quatro pessoas e acompanhei com salada de alfaces e tomate cherry.

Ingredientes:

1 embalagem de massa quebrada (por norma, congelada)

250 gr. de bacon

1 lata de cogumelos (de aproximadamente 350 gr.) ou 1 embalagem de cogumelos frescos branco (cerca de 250 gr.)

1 courgette pequena

3 ovos

1 pacote de natas 

1 alho

azeite, sal, pimenta, alho em pó q.b.

Modo de preparação:

Primeiro, deixar a massa quebrada descongelar totalmente. Assim que estiver, estendê-la numa forma de fundo amovível (aquelas formas de fazer tartes), tal como está, ou seja, com o papel vegetal que traz por fora, cortando, no entanto, o que fica a mais. Ter cuidado para não partir a massa ou fazer buracos. Depois, e ainda em relação à massa, há duas opções: ou vai uns 10 minutos ao forno (com umas leguminosas por cima), ou não e, neste caso, demora mais uns minutos a cozinhar. Eu tanto faço de uma como de outra maneira, é conforme me lembro... Em qualquer dos casos, tem de se picar bem a massa com um garfo. 

Entretanto, põe-se um pouco de azeite numa frigideira, coloca-se o alho partido e refoga-se por 30 segundos. De seguida, adiciona-se o bacon (cortado em cubos), os cogumelos (laminados) e a courgette (também cortada em cubos) e deixa-se cozinhar. Mexe-se de vez em quando. O lume deve estar médio. À parte, numa tigela, batem-se os ovos e, depois, junta-se o pacote de natas, mexe-se e tempera-se.

O último passo é colocar o preparado da frigideira (bacon, cogumelos e courgette) por cima da massa e, por fim, verter a mistura dos ovos com as natas e levar ao forno (médio, uns 180º/200º, por 40/50 minutos). 

A partir dos 40 minutos, convém vigiar. A partir do momento que já esteja dourada, é porque está pronta :-)

Segredos:

1. Em vez de colocar só bacon, pode colocar-se metade bacon e metade fiambre aos cubos.

2. Depois de verter tudo para a forma, pode colocar um pouco de queijo ralado em cima.

Bom apetite!

Cheesecake de morango

Não faço ideia quando foi a primeira vez que fiz cheesecake, nem onde arranjei a receita, mas esta é das sobremesas  que mais me pedem para fazer. Aí vai a receita que eu sigo.

Ingredientes:

1 lata de leite condensado

2 pacotes de natas

6 a 8 folhas de gelatina incolor (depende do tamanho das mesmas)

200 gr. de queijo philadelphia (1 pacote)

1 pacote de bolacha maria

125 gr. de manteiga

doce de morango (1 frasco normal)

Modo de preparação:

Reduzir as bolachas a pó, na picadora. Derreter a manteiga. Juntar as duas coisas, mexer bem e amassar com as mãos. Barrar o fundo de uma forma própria para este tipo de sobremesa (daquelas que tem fundo amovível) e levar ao frigorífico por cerca de 1h. 

De seguida, demolhar as folhas de gelatina em água. Escorrer e derreter em 1 dl de leite (que deve estar quente mas não a ferver). Entretanto, vai-se preparando o creme. Primeiro, bater as natas em chantily. À parte, juntar o queijo com o leite condensado e envolver bem. Juntar este preparado às natas, envolver e acrescentar, por fim, as folhas de gelatina já derretidas no leite. Deitar sobre a base de bolacha e levar ao frigorífico por umas 5h (se a pressa for muita, pode ir um bocadinho ao congelador).

Depois de o creme estar bem sólido, espalha-se o doce de morango por cima. Eu costumo demolhar uma folha de gelatina e juntá-la ao doce, levando-o ao lume. Assim, o doce solidifica melhor e evita-se que escorra, quando se desenformar.

Leva-se novamente ao frigorífico até à hora de servir. 

Desenformar o cheesecake nem sempre é fácil. Se virem que a bolacha não está a "colaborar", deixem ficar o fundo da forma e coloquem assim no prato.

Segredos:

1. Eu uso sempre natas Agros.

2. Se encontrar bolacha maria "marbu dourada" é a que uso.

3. A manteiga fica melhor se for derretida em banho-maria.

4. O doce de morango pode ser substituído por doce de frutos silvestres, ou doce de framboesa.

Bom apetite!

Bolo de mel (e canela)

Antes de mais, uma explicação para o parênteses na canela. O nome original da receita é bolo de mel, mas eu acho que o sabor é tanto a mel como a canela, daí achar por bem incluir o nome desta especiaria.


Ingredientes:

3/4 ovos 

2 chávenas de chá de açúcar

2 chávenas de chá de farinha

2 chávenas de chá de leite

2 colheres de sopa de Vaqueiro derretido

2 colheres de sopa de mel

2 colheres de sobremesa de canela

2 colheres de chá de bicarbonato de sódio

Modo de preparação:

Bater muito bem o açúcar com os ovos inteiros e o Vaqueiro derretido (já morno). Acrescentar a canela, o bicarbonato, o mel e mexer. Por fim, juntar a farinha e o leite, começando na farinha e terminando no leite. Para que não ganhe grumos, convém peneirar a farinha ou, em última caso, passar a batedeira por meio minuto. Coze em forno moderado, em forma untada da manteiga ou Vaqueiro e polvilhada de farinha, por cerca de 45 minutos.

Segredos:

1. A massa fica muito líquida na hora de ir ao forno, mas é mesmo assim.

2. Depois de cozido, deixar estar na forma por uns 10 minutos e só depois desenformar.

Bom apetite!

O mundo de Pat... na cozinha!

Pois é, minha gente, como sabem (ou não) sou uma dona de casa muito prendada :-) O João que o diga! E de todas as funções que uma boa dona de casa deve executar, a que mais gosto e mais prazer me dá é cozinhar.

De vez em quando, publico fotos dos meus bolos ou outras sobremesas (que são o meu ponto forte) e costumam pedir-me as receitas, daí que tenha decidido começar a publicá-las aqui... Receitas que experimento, truques que tenha usado, dicas, etc.

Espero que aproveitem e saboreiem :-)

Tempo 0

Dado que imensos afazeres profissionais me ocuparam tremendamente durante o último mês, o tempo para vir ao blogue foi zero! No entanto, foi um mês repleto de acontecimentos, e que acontecimentos! Dos mais marcantes, há a registar a queda do Governo e a sagração do Porto como campeão nacional, no estádio da luz. Não sei qual das situações originou mais polémica...
Irei debruçar-me sobre os dois assuntos e ainda comentar a suspensão do regime de avaliação do desempenho dos professores.
Até já.

La Brasserie de L'Entrecôte

Hoje acordei sem vontade de cozinhar. O facto de ter de fazer um cheesecake e um bolo de laranja para uma festa de aniversário (da minha mãe), já me vai fazer passar muito tempo na cozinha e estava a contribuir para que isso acontecesse, porque, por norma, adoro andar à volta dos tachos e panelas :-)

Como tínhamos de ir ao Norteshopping fazer umas compras, pareceu-me que a solução passaria por comer qualquer coisa lá, barato, rápido e muito calórico. No entanto, ainda antes de sair de casa, o avô do João telefonou e convidou-nos para almoçar. E onde é que nos levou? Nada mais, nada menos, que ao restaurante "La Brasserie de L'Entrecôte", um dos meus restaurantes preferidos. 

Recomendo uma visita ao Brasserie. Para além da vista fabulosa (rio Douro e a sua foz, ao fundo) faz o melhor "bife com natas e ervas aromáticas" do mundo (ainda hei-de descobrir quais são os 18 ingredientes), faz uma salada verde deliciosa e tem sobremesas de comer e chorar por mais. Já para não falas das batatas fritas, que, supostamente, não têm segredos, mas que eles conseguem fazer de forma sublime. A acompanhar, tem um serviço fantástico, em todos os aspectos, que só nos faz querer, sempre, voltar lá. 

Criatividade

Já passa da meia noite e o meu namorado está a jogar PES com um amigo. Parecem duas crianças encantadas com a vida, como se o resultado final acabasse com todas as desgraças que assolam o mundo, lhes enchesse as contas bancárias ou algo semelhante! Homens lol!

Dada a minha fraca habilidade para este jogo, limitei-me a ser espectadora, mas ao fim do primeiro jogo já estava farta! Decidi vir escrever, mas reparei que estou com uma grave crise de criatividade. E isto pode ser um problema, uma vez que, no meu trabalho, ser criativa é essencial. 

Como muitos sabem, sou investigadora. Porém, muitos não sabem o que é fazer investigação (nomeadamente na área das ciências sociais e humanas; nomeadamente em Portugal)... Tem-me acontecido, com alguma frequência, perguntarem-me a profissão, eu responder, e ouvir algo como "sim, mas fazes o quê?"... E lá tenho eu de explicar, com todos os detalhes, o que é que eu faço exactamente.

Adoro o meu trabalho (e só assim se compreende que seja Sábado à noite e que eu ande à volta do boletim do SNJ, toda contente) e adorava  que a investigação, no nosso país, crescesse, que fosse alvo de mais apoios e incentivos.. Porque ela é essencial, não só para o trabalho académico, mas também para o desenvolvimento das nações. De qualquer forma, o que temos já não é mau de todo. Cabe-me, agora, a mim (e a outros como eu) apresentar resultados positivos do trabalho que temos vindo a desenvolver.

Closets

Hoje é dia dos namorados e, mesmo não achando grande piada à data em si, dei por mim, graças à imensa publicidade referente ao dia, a pensar em prendas lol... Não gosto de receber flores, nem chocolates; gosto de roupa, sapatos e malas, mas como não tenho espaço nos armários para o que quer que seja mais e como gosto de tudo muito organizado, estou condenada a ficar sem presentes...

Dito isto, cheguei à conclusão que a prenda ideal para mim seria um closet. Sonho ter um, lindo, grande, espaçoso, organizado... Tipo, qualquer um destes:

Não é o sonho de qualquer mulher? Se bem que eu acho que é também o sonho de alguns homens. O meu namorado ia gostar, pois ele, estando longe do meu "transtorno obsessivo-compulsivo" com as organizações e arrumações, também gosta de ter tudo muito direitinho. E ainda bem!

STCP

Não gosto de andar de autocarro. É secante, é uma perda de tempo, é cansativo, é desgastante, enfim, é algo que evito sempre que posso. No entanto, há alturas em que não posso deixar de usar este transporte público e lá tenho que me sujeitar às 1001 aventuras que se podem viver numa simples viagem de autocarro.

Esta semana, tive de "levar" com um senhor que, supostamente, ou tropeçou, ou não se conseguiu equilibrar, ou outra coisa do género e, para não cair estatelado, teve de se agarrar a mim, nomeadamente a partes menos próprias... Pediu imensas desculpas, é certo, mas o "mal" já estava feito. Ainda para mais, escolheu sentar-se ao meu lado, fazendo com que passasse 20/25 minutos da minha vida a sentir-me deveras incomodada...

Quando andava na FLUP, era outro o tipo de problemas que tinha com os autocarros da STCP e os seus passageiros. Na altura, frequentava diariamente o 35, que me levava de casa à faculdade e vice-versa. E, para mal dos meus pecados, esse autocarro era também, diariamente, frequentado por uma faixa da população que nós (eu e a minha prima) classificávamos de "passeadores de autocarro" (= pessoas, normalmente mais velhas, que passeiam nos transportes públicos, orgulhosamente, e que nos fazem levantar para se sentarem elas). Não imaginam o quanto me custava ter de ceder o lugar a um destes "passeadores", quando, na maioria das vezes, eu ia super carregada com livros, cadernos, e/ou fotocópias, já para não falar da carteira, guarda-chuva, etc. Mas a boa educação (e os olhares reprovadores destes senhores ou senhoras que só queriam dar o seu passeio) levava a que eu ou nós fosse/fôssemos em pé, em exercícios de equilíbrio mirabolantes, para que os "passeadores" pudessem aproveitar os seus giros da forma mais descansada e regalada possível.

Este tipo de episódios marcou-me (como o provam as recordações). O ódio aos autocarros manteve-se até hoje (bem como aos "passeadores") e duvido que algum dia desapareça. O meu bom senso ajuda-me, quando tenho de me "relacionar" com eles mas, lá no fundo, ainda dou por mim a contar o número de "passeadores" que estão no autocarro...    

Geração "nem-nem"!

Hoje, ao almoço, eu e o João falávamos sobre a geração "nem-nem". É que está na moda falar-se da geração "nem-nem". Mas, afinal, o que é isto, de onde veio, o que ou quem inclui, para onde vai?

Segundo um estudo recentemente divulgado pelo INE, 314.000 portugueses, com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos, não têm qualquer tipo de actividade. Não trabalham, não estudam; nem uma coisa, nem outra! No entanto, este não é um fenómeno exclusivamente português, uma vez que se verifica um pouco por todo o mundo. 

Não é uma realidade fácil de enfrentar, nem de encarar, mas a verdade é que "dentro" desta geração há casos e casos. Há os casos dos meninos mimados e sem objectivos de vida e/ou ambições... No fundo, satisfeitos por não terem com que se preocupar, por se sentirem protegidos e amparados debaixo das asas dos pais. Há também aqueles que não se importam de estar à sombra da bananeira a descansar, enquanto o Estado os vai ajudando com este ou aquele apoio social.

Mas depois... Depois há aqueles que realmente se sentem frustrados, porque se fartam de batalhar, de procurar, de ir à procura e de, como resultado, terem... nada, algo fraco, algo para remediar... Têm de adiar sonhos, porque a vida não lhes permite sequer pensar neles... Têm de carregar nas costas o peso de sentir que os melhores anos da sua vida estão a passar e não estão a conseguir aproveitá-los como deviam... É lixado...

Por isto e muito mais, acho que deveriam existir duas designações diferentes para a mesma geração (da mesma faixa etária e com problemas similares, mas com ambições e força de vontade muito diferentes...). Não se pode pôr tudo no mesmo saco! 

P.S. Neste texto utilizou-se a palavra "nem" oito vezes lol... 

Dieta louca!

Ontem (re)comecei uma dieta louca e desesperada mas, como já fiz saber, terminei-a sete horas depois. 

Já é a segunda vez que decido fazer esta dieta. Na primeira, aguentei sete dias, não cumprindo à risca; desta vez, lol, nem vale a pena comentar...

Para melhor explicar a minha hiper, mega rápida desistência, passo a explicar do que consta a dita cuja:

São 13 dias de dieta e perdem-se 9 kg, caso se cumpra rigorosamente o que é indicado. A partir do 14.º dia pode comer-se normalmente que não se aumenta de peso durante três anos, porque com a dieta o metabolismo altera-se. Fantástico, não é? Mas logo aqui surgem-me algumas dúvidas. O que significa exactamente "comer normalmente"? Tudo o que queremos? Ou aquilo que é normal para os nutricionistas, ou seja, pouco e saudável? É certo que ingerindo apenas as calorias necessárias e tendo cuidado com o que se come, consegue manter-se o peso estabilizado, mas quando escrevem "comer normalmente" eu penso no meu normal e não no normal dos nutriocionistas, dietistas, etc. Porém, há outro problema: não indicam o que acontece depois dos três anos. Será que há uma reviravolta e mesmo "comendo normalmente" se engorda de forma descontrolada? Ficamos doentes por causa dos 13 dias de dieta louca? Enfim, são muito pouco concretos para me fiar neles (note-se que esta receita foi retirada da net, se bem que diz ser elaborada por nutricionistas do Instituto Nacional de Nutrição), por isso foi mesmo melhor desistir, das duas vezes :-p

Por último, deixo os pormenores da dieta milagrosa, caso alguém queira experimentar:

1.º dia

P. almoço - Todo o café que desejar, sem açúcar;

Almoço - Dois ovos cozidos e espinafres cozidos na quantidade que desejar;

Jantar - Bife grelhado.

2.º dia 

P. almoço - Café sem açúcar e pão integral;

Almoço - Bife com salada verde, fruta de qualquer qualidade na quantidade que desejar;

Jantar - Fiambre na quantidade que desejar.

3.º dia

P. almoço - Café sem açúcar e pão integral;

Almoço - Dois ovos cozidos, salada de tomate e feijão verde na quantidade que desejar;

Jantar - Fiambre com salada verde.

4.º dia

P. almoço - Café sem açúcar e pão integral;

Almoço - Um ovo cozido, cenouras cruas ou cozidas e requeijão na quantidade que desejar;

Jantar - Salada de frutas e um iogurte natural.

5-º dia

P. almoço - Cenoura com limão e café;

Almoço - Peixe branco assado e salada de tomate;

Jantar - Um bife e salada verde.

6.º dia

P. almoço - Café sem açúcar e pão integral;

Almoço - Frango grelhado sem pele;

Jantar - Dois ovos cozidos e cenoura.

7. º dia

P. almoço - Chá de limão;

Almoço - Um bife grelhado, fruta (qualquer) na quantidade que desejar;

Jantar - Tudo o que desejar (tudo mesmo)!

A partir do 8.º dia inicia-se novamente a dieta do 1.º ao 6.º, para completar os 13 dias. Fantástica, não?! 

P.S. Nos intervalos das refeições podem comer-se maçãs cruas e tostas integrais. 

Dona de casa prendada!

Começa hoje uma nova semana e, durante as minhas "reflexões", decidi que ia ser (ainda) mais organizada. Isto no que à lida da casa diz respeito, se bem que acabe por influenciar outras áreas.

Depois de me inspirar numa série de blogs (e são mais que muitos os que se dedicam a estes assuntos caseiros), decidi o seguinte:

1.º - vou começar a cozinhar em grande quantidade, que dê para muitas vezes e que permita que não esteja sempre enfiada na cozinha;

2.º - vou congelar refeições preparadas. Comer comida fresca todos os dias dá muito trabalho e exige muito tempo;

3.º - vou começar a fazer compras mensais. Já tenho ideia de quanto precisamos cá em casa para um mês e assim evitam-se perdas de tempo em idas a supermercados; também me parece que assim é possível poupar dinheiro;

Isto vai ajudar a que tenha mais tempo disponível para mim e para o meu trabalho. E bem preciso dele...

Futebol

A semana passada fui duas vezes ver o Porto, o que já não acontecia há algum tempo. Falta de tempo, falta de vontade, fim-de-semana fora, frio, preguiça, etc. Na verdade, razões nunca faltaram. Curioso é que, há uns seis, sete ou oito anos atrás, faltar a um jogo do Porto era coisa impensável. E, se faltava, custava-me tanto... Agora é tudo tão diferente... Adiante... Este post era mesmo para falar dos jogos em si e não das minhas reflexões...

No jogo de Quarta, contra o Benfica, pouco mais há a dizer, pois já foi, por demais, analisado e comentado. Confesso que não estava crente na vitória do Porto, pois era mais que óbvio que a equipa encarnada ia dar tudo por tudo para não perder. Ser-se humilhado da maneira que eles foram, perdendo 5-0, é motivo mais do que suficiente para que os jogadores se matassem em campo... De qualquer fora, se não tivessem marcado tão cedo, o resultado seria, certamente outro, mas paciência, venha a segunda mão.

O jogo de ontem, contra o Rio Ave, foi muito secante. O Porto marcou logo aos cinco minutos e depois o jogo acabou. Foi esperar que o árbitro apitasse para o final e rezar para que a equipa de Vila do Conde não marcasse... Apesar disto, acho que foi um jogo importante e mais importante ainda foi ganhá-lo, porque perder pontos nesta altura, apesar da vantagem na tabela, podia ser um tanto ou quanto "chato" lol...

Tenho saudades de ir ao estrangeiro ver o Porto. Mas tenho esperança de ir conhecer Dublin ainda este ano :-)

I´m back! Again ;-)

Pois é! Precisamente um ano, dois meses e sete dias depois, estou de volta. Tive muitas saudades do meu "Je", que foi sempre sendo colocado no fundo das minhas prioridades, até ficar esquecido...
Durante este tempo, muita coisa mudou na minha vida, muita coisa mudou no país e muita coisa mudou no mundo. E são essas mudanças que eu gosto de registar, que eu gosto de comentar e que eu gosto de "escrever sobre".
Desta vez não vou falhar e, apesar de a minha profissão me "obrigar" a escrever muito todos os dias, vou tentar vir ao meu "Je" com frequência para "desabafar" um bocadinho :-)