Ora bem, aqui vai o meu resultado final, depois de ter feito o teste uma dezena de vezes, na esperança de me sentir mais em sintonia com o resultado lol…
MMS – Movimento Mérito e Sociedade!
Passo a passo, segue a minha opinião sobre cada uma das questões, pensando no actual estado da sociedade portuguesa e na nossa realidade.
1 – O sector privado deveria ter um papel muito limitado no sistema de ensino.
Tendo a discordar. Apesar de achar que cabe ao Estado a primazia (e o dever) do controlo no sistema de ensino, a existência de privados a oferecer mais ou outras alternativas é positivo.
2 – O financiamento da segurança social deve ser feito exclusivamente com dinheiros públicos.
Tendo a discordar. Não vejo nada de mal se privados quiserem financiar a segurança social, desde que em concordância com o Estado e sempre participações minoritárias.
3 – A sustentabilidade da segurança social passa pelo aumento da idade da reforma na função pública.
Tendo a discordar. Esta pergunta é muito ambígua. O aumento da idade da reforma, não só na função pública, mas também noutros sectores, é uma das medidas que pode permitir um maior equilíbrio nas contas da segurança social. Mas não é a única…
4 – A iniciativa privada deveria ter um papel muito limitado no sistema de saúde.
Tendo a discordar, mais uma vez. Tal como na educação, se este papel do privado vier melhorar a vida dos cidadãos e proporcionar-lhe mais opções, é sempre bem-vindo. Claro que o público nunca deve ser descurado, pois os privados são apenas mais uma opção, nunca a única.
5 – A modernização da Administração Pública passa pela redução do número de funcionários.
Tendo a concordar, infelizmente. As novas tecnologias vieram, entre outras coisas, permitir isso mesmo, que as máquinas façam muito do que antes fazia o Homem… Assim sendo, torna-se claro que o número de funcionários, em alguns locais da Administração Pública, é excessivo e desnecessário. Resolver a sua situação é que é algo mais complicado.
6 – Devemos reduzir os impostos para aumentar o crescimento económico.
Tendo a concordar. Esta questão é difícil, porque só conhecendo ao pormenor as contas públicas e sabendo bem a distribuição do orçamento é que poderia opinar se seria uma boa medida reduzir os impostos. No entanto, como a pergunta refere que é para aumentar o crescimento económico, vou ter de concordar.
7 – O equilíbrio das contas públicas só se consegue sacrificando importantes objectivos económicos e sociais.
Tendo a discordar. Mais uma vez, a pergunta é pouco explícita. Deveriam referir, concretamente, que objectivos económicos e sociais… Mas penso que são os importantes objectivos económicos e sociais que fazem “mexer” a economia, que criam postos de trabalho e isso é importante para o crescimento económico.
8 – A nacionalização da banca deve ser encarada como solução de último recurso.
Concordo plenamente. Está tudo dito. Só em último caso, e só quando o dinheiro dos cidadãos está em grandes riscos, é que o Estado deve intervir. Os gestores ganham milhões por gerir e administrar, por isso que se esforcem, quer para justificar o que ganham, quer para evitar as críticas de que ganham demais.
9 – O combate às desigualdes exige uma maior contribuição das pessoas e das empresas com maiores rendimentos.
Tendo a concordar. Somos um dos países com maior taxa de desigualdade na distribuição da riqueza, por isso, nem que seja por solidariedade, acho que as empresas e pessoas com maiores rendimentos devem contribuir mais. Mas, acima de tudo, fiscalizar bem tudo isso.
10 – Na sociedade portuguesa a iniciativa privada não é suficientemente recompensada.
Tendo a concordar. Apesar de existirem alguns apoios, nomeadamente fundos da UE, penso que estes não são suficientes para recompensar a iniciativa privada. As pessoas ainda olham muito para o risco que correm, pois sentem que, caso o negócio falhe, estão sozinhas com a sua iniciativa.
11 – As parcerias entre o Estado e os privados são uma forma eficiente de financiar o investimento público.
Tendo a concordar. Desde que se evitem as amizades, as cunhas, etc., senão são sempre os mesmo a lucrar e nem sempre com as melhores ofertas, em prejuízo para os contribuintes.
12 – Actualmente as grandes obras públicas, tal como o TGV, são uma boa opção.
Tendo a concordar. TGV sim, Lisboa – resto da Europa. Só. Depois há outras medidas a tomar em relação aos comboios portugueses, mas não passam por TGV Porto – Lisboa.
13 – Devemos desregular os mercados sempre que possível.
Tendo a concordar. Caso se justifique, deve ser feito, mas sempre com alguma verificação para não se cair em exageros.
14 – O crescimento da economia passa pela flexibilização das leis laborais.
Tendo a concordar. Desde que esta flexibilidade respeite os direitos, tanto dos trabalhadores, como dos empregadores.
15 – O governo deve intervir directamente para regular os preços dos bens essenciais.
Tendo a concordar. É importante que o preço dos bens essenciais seja minimamente regulado pelo Estado, tendo em conta os mais desfavorecidos.
16 – A descriminalização do aborto foi uma medida positiva.
Tendo a discordar. Eu sei que a lei aprovada se refere unicamente a considerar crime, ou não, a prática do aborto e a consequente condenação da mulher. No fundo, não é justo que ela seja condenada e o homem não, só porque não é o corpo deste… É mesmo uma questão muito complicada… No entanto, sou absolutamente contra o aborto e choca-me a leviandade com que o tema é abordado. Há pessoas que falam como se estivessem a discutir se deitam fora uma roupa que não querem, ou um par de sapatos… Mas sensibilidades à parte, não vejo o que de positivo a medida tenha trazido ao país. Os abortos continuam, legais, ilegais, cá, em Espanha… Em vez de pagar abortos, porque é que o Estado não paga a pílula às mulheres? Ainda são uns 10€ por mês… Porque é que não distribui preservativos grátis aos casais? Enfim, penso que há medidas melhores que apoiar a morte de uma futura criança.
17 – O casamento deve continuar a ser exclusivamente uma união entre pessoas de sexos diferentes.
Neutro. Ainda não sei. Acho que o casamento deve ser entre pessoas do mesmo sexo, mas não tenho nada contra os homossexuais… Acho bem que tenham os mesmos direitos que os casais hetero, mas faz-me um bocado de confusão o “casamento”, devido à força que a palavra tem para mim…
18 – A descriminalização do consumo de drogas leves foi uma boa medida.
Tendo a concordar. Deveria pensar-se também em discriminalizar, para além do consumo, o tráfico de drogas leves. Evitava-se muita coisinha suja...
19 – Devia-se facilitar ao máximo a obtenção do divórcio.
Neutro. Sei lá se deve ser fácil ou difícil obter o divórcio… Acho sim que deve ser uma decisão bem pensada e bem ponderada, tal como o casamento.
20 – O recurso à procriação medicamente assistida financiada pelo Estado deve ser vedado a mulheres solteiras.
Discordo totalmente. Uma mulher tem todo o direito a não querer casar ou não querer homens por perto, e, mesmo assim, poder ter um filho.
21 – Devemos proteger o ambiente, mesmo à custa do crescimento económico.
Tendo a concordar. Temos de pensar no nosso futuro e de ser solidários para com as próximas gerações. A protecção do ambiente é fundamental, seja à custa do que for. Sem planeta não há crescimento que resista…
22 – Os criminosos deviam ser punidos mais severamente.
Tendo a concordar. Com o crime (pequeno ou grande) a aumentar, é importante que se reveja o código penal.
23 – As quotas para mulheres na política são essenciais para aumentar a qualidade da democracia em Portugal.
Concordo totalmente. Talvez não seja essencial para aumentar a qualidade da democracia, mas é essencial para uma justiça entre os sexos.
24 – Na conjuntura actual a redução da quota de imigrantes é uma boa medida.
Neutro. Não sei bem. Acho que a imigração deveria ser mais controlada, de modo a não sermos confrontados, como somos, com situações de precariedade humana entre imigrantes. Como? Já não sei… Até podia sugerir hipóteses que me assolam à mente, mas neste post não é essencial.
25 – Devia haver um alargamento das áreas em que a União Europeia define as políticas.
Tendo a concordar. Este “tendo a concordar” é dependente de quais as áreas… Mas, à partida, penso que sim, que a UE poderia definir mais políticas.
26 – Portugal estaria melhor fora da União Europeia do que dentro dela.
Discordo totalmente. Neste momento, não éramos nada fora da UE.
27 – A integração europeia é uma coisa boa.
Concordo totalmente. Já está justificado.
28 – A aprovação do Tratado de Lisboa, tal como está, é essencial para o futuro da União Europeia.
Tendo a concordar. Sim, acho que o Tratado de Lisboa deve ser aprovado, como está ou com as rectificações que vão ser feitas.