quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quero ser como a Maria

Aqui está uma pessoa diferente das outras. Diferente, para melhor. Muito melhor!

Faço vénia a esta mulher e louvo a sua coragem e a sua vontade em mudar o mundo daqueles que mais necessitam, tornando-o num sitío melhor, onde os sonhos não são destruídos à medida que se cresce e se encara a realidade da pobreza.

Gostava de ser como a Maria, ter este coração de ouro e esta força arrebatadora e, tal como ela, tornar o mundo num local melhor para se viver. Mas não sou. No entanto, também sonho com este mundo e espero vir a poder fazer algo para o conseguir, a maior ou menos escala...

Vistem o site oficial, onde podem ficar a conhecer melhor a pessoa e os projectos:
The Dhaka Project

domingo, 27 de setembro de 2009

Resultados

Vitória do PS e reeleição de Sócrates esperada.
Derrota de Manuela e do PSD esperada.
CDS-PP e Portas em grande!
Bloco fica bem em 4º.
PCP também dentro do esperado.

sábado, 26 de setembro de 2009

Opiniões

Ora bem, aqui vai o meu resultado final, depois de ter feito o teste uma dezena de vezes, na esperança de me sentir mais em sintonia com o resultado lol…

MMS – Movimento Mérito e Sociedade!

Passo a passo, segue a minha opinião sobre cada uma das questões, pensando no actual estado da sociedade portuguesa e na nossa realidade.

1 – O sector privado deveria ter um papel muito limitado no sistema de ensino.
Tendo a discordar. Apesar de achar que cabe ao Estado a primazia (e o dever) do controlo no sistema de ensino, a existência de privados a oferecer mais ou outras alternativas é positivo.

2 – O financiamento da segurança social deve ser feito exclusivamente com dinheiros públicos.
Tendo a discordar. Não vejo nada de mal se privados quiserem financiar a segurança social, desde que em concordância com o Estado e sempre participações minoritárias.

3 – A sustentabilidade da segurança social passa pelo aumento da idade da reforma na função pública.
Tendo a discordar. Esta pergunta é muito ambígua. O aumento da idade da reforma, não só na função pública, mas também noutros sectores, é uma das medidas que pode permitir um maior equilíbrio nas contas da segurança social. Mas não é a única…

4 – A iniciativa privada deveria ter um papel muito limitado no sistema de saúde.
Tendo a discordar, mais uma vez. Tal como na educação, se este papel do privado vier melhorar a vida dos cidadãos e proporcionar-lhe mais opções, é sempre bem-vindo. Claro que o público nunca deve ser descurado, pois os privados são apenas mais uma opção, nunca a única.

5 – A modernização da Administração Pública passa pela redução do número de funcionários.
Tendo a concordar, infelizmente. As novas tecnologias vieram, entre outras coisas, permitir isso mesmo, que as máquinas façam muito do que antes fazia o Homem… Assim sendo, torna-se claro que o número de funcionários, em alguns locais da Administração Pública, é excessivo e desnecessário. Resolver a sua situação é que é algo mais complicado.

6 – Devemos reduzir os impostos para aumentar o crescimento económico.
Tendo a concordar. Esta questão é difícil, porque só conhecendo ao pormenor as contas públicas e sabendo bem a distribuição do orçamento é que poderia opinar se seria uma boa medida reduzir os impostos. No entanto, como a pergunta refere que é para aumentar o crescimento económico, vou ter de concordar.

7 – O equilíbrio das contas públicas só se consegue sacrificando importantes objectivos económicos e sociais.
Tendo a discordar. Mais uma vez, a pergunta é pouco explícita. Deveriam referir, concretamente, que objectivos económicos e sociais… Mas penso que são os importantes objectivos económicos e sociais que fazem “mexer” a economia, que criam postos de trabalho e isso é importante para o crescimento económico.

8 – A nacionalização da banca deve ser encarada como solução de último recurso.
Concordo plenamente. Está tudo dito. Só em último caso, e só quando o dinheiro dos cidadãos está em grandes riscos, é que o Estado deve intervir. Os gestores ganham milhões por gerir e administrar, por isso que se esforcem, quer para justificar o que ganham, quer para evitar as críticas de que ganham demais.

9 – O combate às desigualdes exige uma maior contribuição das pessoas e das empresas com maiores rendimentos.
Tendo a concordar. Somos um dos países com maior taxa de desigualdade na distribuição da riqueza, por isso, nem que seja por solidariedade, acho que as empresas e pessoas com maiores rendimentos devem contribuir mais. Mas, acima de tudo, fiscalizar bem tudo isso.

10 – Na sociedade portuguesa a iniciativa privada não é suficientemente recompensada.
Tendo a concordar. Apesar de existirem alguns apoios, nomeadamente fundos da UE, penso que estes não são suficientes para recompensar a iniciativa privada. As pessoas ainda olham muito para o risco que correm, pois sentem que, caso o negócio falhe, estão sozinhas com a sua iniciativa.

11 – As parcerias entre o Estado e os privados são uma forma eficiente de financiar o investimento público.
Tendo a concordar. Desde que se evitem as amizades, as cunhas, etc., senão são sempre os mesmo a lucrar e nem sempre com as melhores ofertas, em prejuízo para os contribuintes.

12 – Actualmente as grandes obras públicas, tal como o TGV, são uma boa opção.
Tendo a concordar. TGV sim, Lisboa – resto da Europa. Só. Depois há outras medidas a tomar em relação aos comboios portugueses, mas não passam por TGV Porto – Lisboa.

13 – Devemos desregular os mercados sempre que possível.
Tendo a concordar. Caso se justifique, deve ser feito, mas sempre com alguma verificação para não se cair em exageros.

14 – O crescimento da economia passa pela flexibilização das leis laborais.
Tendo a concordar. Desde que esta flexibilidade respeite os direitos, tanto dos trabalhadores, como dos empregadores.

15 – O governo deve intervir directamente para regular os preços dos bens essenciais.
Tendo a concordar. É importante que o preço dos bens essenciais seja minimamente regulado pelo Estado, tendo em conta os mais desfavorecidos.

16 – A descriminalização do aborto foi uma medida positiva.
Tendo a discordar. Eu sei que a lei aprovada se refere unicamente a considerar crime, ou não, a prática do aborto e a consequente condenação da mulher. No fundo, não é justo que ela seja condenada e o homem não, só porque não é o corpo deste… É mesmo uma questão muito complicada… No entanto, sou absolutamente contra o aborto e choca-me a leviandade com que o tema é abordado. Há pessoas que falam como se estivessem a discutir se deitam fora uma roupa que não querem, ou um par de sapatos… Mas sensibilidades à parte, não vejo o que de positivo a medida tenha trazido ao país. Os abortos continuam, legais, ilegais, cá, em Espanha… Em vez de pagar abortos, porque é que o Estado não paga a pílula às mulheres? Ainda são uns 10€ por mês… Porque é que não distribui preservativos grátis aos casais? Enfim, penso que há medidas melhores que apoiar a morte de uma futura criança.

17 – O casamento deve continuar a ser exclusivamente uma união entre pessoas de sexos diferentes.
Neutro. Ainda não sei. Acho que o casamento deve ser entre pessoas do mesmo sexo, mas não tenho nada contra os homossexuais… Acho bem que tenham os mesmos direitos que os casais hetero, mas faz-me um bocado de confusão o “casamento”, devido à força que a palavra tem para mim…

18 – A descriminalização do consumo de drogas leves foi uma boa medida.
Tendo a concordar. Deveria pensar-se também em discriminalizar, para além do consumo, o tráfico de drogas leves. Evitava-se muita coisinha suja...

19 – Devia-se facilitar ao máximo a obtenção do divórcio.
Neutro. Sei lá se deve ser fácil ou difícil obter o divórcio… Acho sim que deve ser uma decisão bem pensada e bem ponderada, tal como o casamento.

20 – O recurso à procriação medicamente assistida financiada pelo Estado deve ser vedado a mulheres solteiras.
Discordo totalmente. Uma mulher tem todo o direito a não querer casar ou não querer homens por perto, e, mesmo assim, poder ter um filho.

21 – Devemos proteger o ambiente, mesmo à custa do crescimento económico.
Tendo a concordar. Temos de pensar no nosso futuro e de ser solidários para com as próximas gerações. A protecção do ambiente é fundamental, seja à custa do que for. Sem planeta não há crescimento que resista…

22 – Os criminosos deviam ser punidos mais severamente.
Tendo a concordar. Com o crime (pequeno ou grande) a aumentar, é importante que se reveja o código penal.

23 – As quotas para mulheres na política são essenciais para aumentar a qualidade da democracia em Portugal.
Concordo totalmente. Talvez não seja essencial para aumentar a qualidade da democracia, mas é essencial para uma justiça entre os sexos.

24 – Na conjuntura actual a redução da quota de imigrantes é uma boa medida.
Neutro. Não sei bem. Acho que a imigração deveria ser mais controlada, de modo a não sermos confrontados, como somos, com situações de precariedade humana entre imigrantes. Como? Já não sei… Até podia sugerir hipóteses que me assolam à mente, mas neste post não é essencial.

25 – Devia haver um alargamento das áreas em que a União Europeia define as políticas.
Tendo a concordar. Este “tendo a concordar” é dependente de quais as áreas… Mas, à partida, penso que sim, que a UE poderia definir mais políticas.

26 – Portugal estaria melhor fora da União Europeia do que dentro dela.
Discordo totalmente. Neste momento, não éramos nada fora da UE.

27 – A integração europeia é uma coisa boa.
Concordo totalmente. Já está justificado.

28 – A aprovação do Tratado de Lisboa, tal como está, é essencial para o futuro da União Europeia.
Tendo a concordar. Sim, acho que o Tratado de Lisboa deve ser aprovado, como está ou com as rectificações que vão ser feitas.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Bussola Eleitoral

Para os que ainda estão indecisos sobre em que partido hão-de votar (sim, partido, porque votamos em partidos e em ideias e não apenas em líderes), aqui vai uma ajuda para ajudar num possível esclarecimento.

www.bussolaeleitoral.pt (sigam o link do título)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Legislativas

A campanha para as legislativas deveria estar ao rubro. Afinal, estamos a pouco mais de uma semana de escolher quem vai conduzir os destinos da nação e, de certa forma, também os nossos destinos. Porém, não está. Os portugueses pouco ou nada se interessam por política e muitos nem compreendem a sorte que têm em poder, simplesmente, escolher aquele que vai ser o próximo Primeiro-ministro, numa eleição democrática, em que cada voto conta.
A mim interessa, muito e cada vez mais, daí que tenha decidido partilhar a minha opinião sobre cada um dos principais candidatos, pensando neles sem associação à cor partidária que representam. Noutra ocasião, falarei dos programas eleitorais e da minha concordância, ou não, com eles.  

José Sócrates
É, de facto, bem-parecido e o título de “mais sexy” assenta-lhe que nem uma luva. Cultiva esta imagem e sabe que lhe é favorável. Aliás, o engenheiro Sócrates vive muito da imagem que tem e que constrói, dia após dia. É um homem vaidoso! É um político, um bom político, mas tem uma personalidade bastante egocêntrica e narcisista, coisa que não abona em seu favor. Consegue ser arrogante em demasia e raramente, senão nunca, admite que erra ou os seus fracassos. No entanto, reconheço que é corajoso. Encabeçou alguns projectos arrojados sem medo. É, também, um bom orador. Nos últimos tempos, tem-se mostrado mais afável e menos altivo, mas tudo não passa de jogo político. No entanto, para fazer esquecer os casos polémicos em que esteve/está envolvido, será preciso mais que isto. Não gosto muito dele, parece-me uma pessoa pouco confiável, mas também não o detesto. Bem condimentado e, principalmente, bem domado e controlado “comia-se”.  

Manuela Ferreira Leite
É o oposto de José Sócrates, no que à imagem diz respeito. Não tem uma imagem que cative, nem faz por isso, aparentemente porque não reconhece valor/validade a esta questão. Mas engana-se. Em política, a imagem vale cada vez mais e Manuela Ferreira Leite perde muito por não trabalhar este aspecto. Também não é uma boa política, nem tem o dom da palavra (já para não falar dos erros linguísticos que, por vezes, escapam). No entanto, a sua pessoa inspira confiança, transmite segurança e revela uma incapacidade de mentir (lol, o que vai contra aquilo que são os políticos, habitualmente). E os portugueses, neste momento de “crise”, procuram isso. Penso que vai conquistar alguns dos seus votos por causa desta faceta… É boa pessoa, é a nossa avozinha em quem fica mal “bater” lol… Acho que vai vencer as eleições e, nesse momento, vou ficar contente, acima de tudo porque é mulher!  

Jerónimo de Sousa
Se Manuela Ferreira Leite é a avó, Jerónimo de Sousa é o avô. É fofinho e não tem aspecto de comunista lol. É um bom defensor dos seus ideais e dos ideais do seu partido, mas não é um político fantástico. É mediano. Sabe estar, sabe falar e sabe o lugar que ocupa. Sabe até onde pode ir e não luta por muito mais que isso. Podia ser mais ambicioso e ate agressivo, mas limita-se a procurar não conseguir menos que aquilo que já foi conseguido pelo seu partido. Não me incomoda, mas não me parece que, fosse qual fosse o partido, alguma vez votasse nele.

Paulo Portas
O senhor deputado Paulo Portas é o verdadeiro político ao gosto do povo português. Popular q.b. e quando necessário, mas nem por isso menos elitista, personifica, com bastante perfeição, o dirigente preocupado, atento e activo que as pessoas tanto gostam. Acredito que se vestisse outras cores seria capaz de chegar mais longe que deputado ou mesmo ministro. Porque o povo gosta dele, apesar de, amiúde, não querendo renegar o seu partido, acabe por votar mais na cor que na pessoa ou nas ideias. Tal como Sócrates, cultiva com afinco a sua imagem. É bem-parecido e não tem medo de sê-lo, nem de o admitir. É inteligente e procura, constantemente, aprofundar os seus conhecimentos. É uma inteligência que difere por ser mais cuidada e cultivada. Fala bem, domina a oratória, mas, na minha opinião, perde “pontos” nos debates, uma vez que é incapaz de respeitar as regras… Deveria lutar mais pelos seus ideais, por aquilo que defende e por aquilo em que acredita e deixar de lado ataques desnecessários. Quiçá, saia destas eleições com uma pasta qualquer…  

Francisco Louçã
Este é o candidato que mais me intriga, por que não consigo perceber com clareza a sua personalidade, não consigo esmiúça-lo bem. Daí que, e uma vez que me considero muito boa a “ler” perfis, acredite que Francisco Louçã esconde alguma coisa. Acho-o falso, acho-o contraditório, acho que, se algum dia conseguisse chegar ao poder, tornar-se-ia um tirano. E acho que aquela treta “à Robin Hood” de tirar aos ricos para dar aos pobres é só fachada. Aposto que se ele tivesse o dinheiro do Américo Amorim ou do Belmiro de Azevedo não mostraria grande interesse em pagar impostos especiais ou algo do género (atenção que isto não significa que eu defenda ou seja contra esta ideia…). Como político, Louçã é bom. É óptimo em debates, melhor ainda em comícios. É claro e esclarecedor na exposição das suas ideias, ágil e despachado quando confrontado ou atacado. Não sei o que o futuro lhe reserva, não o vejo a coligar-se, caso o P.S. vença, mas na senda do poder, já não digo nada…

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Estou de volta!