sábado, 26 de fevereiro de 2011

La Brasserie de L'Entrecôte

Hoje acordei sem vontade de cozinhar. O facto de ter de fazer um cheesecake e um bolo de laranja para uma festa de aniversário (da minha mãe), já me vai fazer passar muito tempo na cozinha e estava a contribuir para que isso acontecesse, porque, por norma, adoro andar à volta dos tachos e panelas :-)

Como tínhamos de ir ao Norteshopping fazer umas compras, pareceu-me que a solução passaria por comer qualquer coisa lá, barato, rápido e muito calórico. No entanto, ainda antes de sair de casa, o avô do João telefonou e convidou-nos para almoçar. E onde é que nos levou? Nada mais, nada menos, que ao restaurante "La Brasserie de L'Entrecôte", um dos meus restaurantes preferidos. 


Recomendo uma visita ao Brasserie. Para além da vista fabulosa (rio Douro e a sua foz, ao fundo) faz o melhor "bife com natas e ervas aromáticas" do mundo (ainda hei-de descobrir quais são os 18 ingredientes), faz uma salada verde deliciosa e tem sobremesas de comer e chorar por mais. Já para não falas das batatas fritas, que, supostamente, não têm segredos, mas que eles conseguem fazer de forma sublime. A acompanhar, tem um serviço fantástico, em todos os aspectos, que só nos faz querer, sempre, voltar lá. 


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Criatividade

Já passa da meia noite e o meu namorado está a jogar PES com um amigo. Parecem duas crianças encantadas com a vida, como se o resultado final acabasse com todas as desgraças que assolam o mundo, lhes enchesse as contas bancárias ou algo semelhante! Homens lol!

Dada a minha fraca habilidade para este jogo, limitei-me a ser espectadora, mas ao fim do primeiro jogo já estava farta! Decidi vir escrever, mas reparei que estou com uma grave crise de criatividade. E isto pode ser um problema, uma vez que, no meu trabalho, ser criativa é essencial. 


Como muitos sabem, sou investigadora. Porém, muitos não sabem o que é fazer investigação (nomeadamente na área das ciências sociais e humanas; nomeadamente em Portugal)... Tem-me acontecido, com alguma frequência, perguntarem-me a profissão, eu responder, e ouvir algo como "sim, mas fazes o quê?"... E lá tenho eu de explicar, com todos os detalhes, o que é que eu faço exactamente.


Adoro o meu trabalho (e só assim se compreende que seja Sábado à noite e que eu ande à volta do boletim do SNJ, toda contente) e adorava  que a investigação, no nosso país, crescesse, que fosse alvo de mais apoios e incentivos.. Porque ela é essencial, não só para o trabalho académico, mas também para o desenvolvimento das nações. De qualquer forma, o que temos já não é mau de todo. Cabe-me, agora, a mim (e a outros como eu) apresentar resultados positivos do trabalho que temos vindo a desenvolver.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Closets

Hoje é dia dos namorados e, mesmo não achando grande piada à data em si, dei por mim, graças à imensa publicidade referente ao dia, a pensar em prendas lol... Não gosto de receber flores, nem chocolates; gosto de roupa, sapatos e malas, mas como não tenho espaço nos armários para o que quer que seja mais e como gosto de tudo muito organizado, estou condenada a ficar sem presentes...

Dito isto, cheguei à conclusão que a prenda ideal para mim seria um closet. Sonho ter um, lindo, grande, espaçoso, organizado... Tipo, qualquer um destes:



Não é o sonho de qualquer mulher? Se bem que eu acho que é também o sonho de alguns homens. O meu namorado ia gostar, pois ele, estando longe do meu "transtorno obsessivo-compulsivo" com as organizações e arrumações, também gosta de ter tudo muito direitinho. E ainda bem!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

STCP

Não gosto de andar de autocarro. É secante, é uma perda de tempo, é cansativo, é desgastante, enfim, é algo que evito sempre que posso. No entanto, há alturas em que não posso deixar de usar este transporte público e lá tenho que me sujeitar às 1001 aventuras que se podem viver numa simples viagem de autocarro.

Esta semana, tive de "levar" com um senhor que, supostamente, ou tropeçou, ou não se conseguiu equilibrar, ou outra coisa do género e, para não cair estatelado, teve de se agarrar a mim, nomeadamente a partes menos próprias... Pediu imensas desculpas, é certo, mas o "mal" já estava feito. Ainda para mais, escolheu sentar-se ao meu lado, fazendo com que passasse 20/25 minutos da minha vida a sentir-me deveras incomodada...

Quando andava na FLUP, era outro o tipo de problemas que tinha com os autocarros da STCP e os seus passageiros. Na altura, frequentava diariamente o 35, que me levava de casa à faculdade e vice-versa. E, para mal dos meus pecados, esse autocarro era também, diariamente, frequentado por uma faixa da população que nós (eu e a minha prima) classificávamos de "passeadores de autocarro" (= pessoas, normalmente mais velhas, que passeiam nos transportes públicos, orgulhosamente, e que nos fazem levantar para se sentarem elas). Não imaginam o quanto me custava ter de ceder o lugar a um destes "passeadores", quando, na maioria das vezes, eu ia super carregada com livros, cadernos, e/ou fotocópias, já para não falar da carteira, guarda-chuva, etc. Mas a boa educação (e os olhares reprovadores destes senhores ou senhoras que só queriam dar o seu passeio) levava a que eu ou nós fosse/fôssemos em pé, em exercícios de equilíbrio mirabolantes, para que os "passeadores" pudessem aproveitar os seus giros da forma mais descansada e regalada possível.

Este tipo de episódios marcou-me (como o provam as recordações). O ódio aos autocarros manteve-se até hoje (bem como aos "passeadores") e duvido que algum dia desapareça. O meu bom senso ajuda-me, quando tenho de me "relacionar" com eles mas, lá no fundo, ainda dou por mim a contar o número de "passeadores" que estão no autocarro...    

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Geração "nem-nem"!

Hoje, ao almoço, eu e o João falávamos sobre a geração "nem-nem". É que está na moda falar-se da geração "nem-nem". Mas, afinal, o que é isto, de onde veio, o que ou quem inclui, para onde vai?

Segundo um estudo recentemente divulgado pelo INE, 314.000 portugueses, com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos, não têm qualquer tipo de actividade. Não trabalham, não estudam; nem uma coisa, nem outra! No entanto, este não é um fenómeno exclusivamente português, uma vez que se verifica um pouco por todo o mundo. 


Não é uma realidade fácil de enfrentar, nem de encarar, mas a verdade é que "dentro" desta geração há casos e casos. Há os casos dos meninos mimados e sem objectivos de vida e/ou ambições... No fundo, satisfeitos por não terem com que se preocupar, por se sentirem protegidos e amparados debaixo das asas dos pais. Há também aqueles que não se importam de estar à sombra da bananeira a descansar, enquanto o Estado os vai ajudando com este ou aquele apoio social.


Mas depois... Depois há aqueles que realmente se sentem frustrados, porque se fartam de batalhar, de procurar, de ir à procura e de, como resultado, terem... nada, algo fraco, algo para remediar... Têm de adiar sonhos, porque a vida não lhes permite sequer pensar neles... Têm de carregar nas costas o peso de sentir que os melhores anos da sua vida estão a passar e não estão a conseguir aproveitá-los como deviam... É lixado...

Por isto e muito mais, acho que deveriam existir duas designações diferentes para a mesma geração (da mesma faixa etária e com problemas similares, mas com ambições e força de vontade muito diferentes...). Não se pode pôr tudo no mesmo saco! 

P.S. Neste texto utilizou-se a palavra "nem" oito vezes lol... 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dieta louca!

Ontem (re)comecei uma dieta louca e desesperada mas, como já fiz saber, terminei-a sete horas depois. 
Já é a segunda vez que decido fazer esta dieta. Na primeira, aguentei sete dias, não cumprindo à risca; desta vez, lol, nem vale a pena comentar...
Para melhor explicar a minha hiper, mega rápida desistência, passo a explicar do que consta a dita cuja:

São 13 dias de dieta e perdem-se 9 kg, caso se cumpra rigorosamente o que é indicado. A partir do 14.º dia pode comer-se normalmente que não se aumenta de peso durante três anos, porque com a dieta o metabolismo altera-se. Fantástico, não é? Mas logo aqui surgem-me algumas dúvidas. O que significa exactamente "comer normalmente"? Tudo o que queremos? Ou aquilo que é normal para os nutricionistas, ou seja, pouco e saudável? É certo que ingerindo apenas as calorias necessárias e tendo cuidado com o que se come, consegue manter-se o peso estabilizado, mas quando escrevem "comer normalmente" eu penso no meu normal e não no normal dos nutriocionistas, dietistas, etc. Porém, há outro problema: não indicam o que acontece depois dos três anos. Será que há uma reviravolta e mesmo "comendo normalmente" se engorda de forma descontrolada? Ficamos doentes por causa dos 13 dias de dieta louca? Enfim, são muito pouco concretos para me fiar neles (note-se que esta receita foi retirada da net, se bem que diz ser elaborada por nutricionistas do Instituto Nacional de Nutrição), por isso foi mesmo melhor desistir, das duas vezes :-p

Por último, deixo os pormenores da dieta milagrosa, caso alguém queira experimentar:
1.º dia

P. almoço - Todo o café que desejar, sem açúcar;
Almoço - Dois ovos cozidos e espinafres cozidos na quantidade que desejar;
Jantar - Bife grelhado.
2.º dia 
P. almoço - Café sem açúcar e pão integral;
Almoço - Bife com salada verde, fruta de qualquer qualidade na quantidade que desejar;
Jantar - Fiambre na quantidade que desejar.
3.º dia
P. almoço - Café sem açúcar e pão integral;
Almoço - Dois ovos cozidos, salada de tomate e feijão verde na quantidade que desejar;
Jantar - Fiambre com salada verde.
4.º dia
P. almoço - Café sem açúcar e pão integral;
Almoço - Um ovo cozido, cenouras cruas ou cozidas e requeijão na quantidade que desejar;
Jantar - Salada de frutas e um iogurte natural.
5-º dia
P. almoço - Cenoura com limão e café;
Almoço - Peixe branco assado e salada de tomate;
Jantar - Um bife e salada verde.
6.º dia
P. almoço - Café sem açúcar e pão integral;
Almoço - Frango grelhado sem pele;
Jantar - Dois ovos cozidos e cenoura.
7. º dia
P. almoço - Chá de limão;
Almoço - Um bife grelhado, fruta (qualquer) na quantidade que desejar;
Jantar - Tudo o que desejar (tudo mesmo)!

A partir do 8.º dia inicia-se novamente a dieta do 1.º ao 6.º, para completar os 13 dias. Fantástica, não?! 

P.S. Nos intervalos das refeições podem comer-se maçãs cruas e tostas integrais. 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dona de casa prendada!

Começa hoje uma nova semana e, durante as minhas "reflexões", decidi que ia ser (ainda) mais organizada. Isto no que à lida da casa diz respeito, se bem que acabe por influenciar outras áreas.
Depois de me inspirar numa série de blogs (e são mais que muitos os que se dedicam a estes assuntos caseiros), decidi o seguinte:
1.º - vou começar a cozinhar em grande quantidade, que dê para muitas vezes e que permita que não esteja sempre enfiada na cozinha;
2.º - vou congelar refeições preparadas. Comer comida fresca todos os dias dá muito trabalho e exige muito tempo;
3.º - vou começar a fazer compras mensais. Já tenho ideia de quanto precisamos cá em casa para um mês e assim evitam-se perdas de tempo em idas a supermercados; também me parece que assim é possível poupar dinheiro;

Isto vai ajudar a que tenha mais tempo disponível para mim e para o meu trabalho. E bem preciso dele...

Futebol

A semana passada fui duas vezes ver o Porto, o que já não acontecia há algum tempo. Falta de tempo, falta de vontade, fim-de-semana fora, frio, preguiça, etc. Na verdade, razões nunca faltaram. Curioso é que, há uns seis, sete ou oito anos atrás, faltar a um jogo do Porto era coisa impensável. E, se faltava, custava-me tanto... Agora é tudo tão diferente... Adiante... Este post era mesmo para falar dos jogos em si e não das minhas reflexões...

No jogo de Quarta, contra o Benfica, pouco mais há a dizer, pois já foi, por demais, analisado e comentado. Confesso que não estava crente na vitória do Porto, pois era mais que óbvio que a equipa encarnada ia dar tudo por tudo para não perder. Ser-se humilhado da maneira que eles foram, perdendo 5-0, é motivo mais do que suficiente para que os jogadores se matassem em campo... De qualquer fora, se não tivessem marcado tão cedo, o resultado seria, certamente outro, mas paciência, venha a segunda mão.

O jogo de ontem, contra o Rio Ave, foi muito secante. O Porto marcou logo aos cinco minutos e depois o jogo acabou. Foi esperar que o árbitro apitasse para o final e rezar para que a equipa de Vila do Conde não marcasse... Apesar disto, acho que foi um jogo importante e mais importante ainda foi ganhá-lo, porque perder pontos nesta altura, apesar da vantagem na tabela, podia ser um tanto ou quanto "chato" lol...

Tenho saudades de ir ao estrangeiro ver o Porto. Mas tenho esperança de ir conhecer Dublin ainda este ano :-)